Representante do Conselho Municipal do Idoso fala sobre necessidade de políticas públicas para essa população
Lorita Jeny Neitzke, representante do Conselho Municipal do Idoso, ocupou a tribuna livre na sessão desta quinta-feira (20) para falar sobre o Dia Internacional e Municipal alusivo à Pessoa Idosa.
Ela explicou que o Conselho, o qual integra desde 2020, é composto por 14 representantes da sociedade civil e governamental, e está vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social – SEMUDES. Citou alguns eventos programados pela Secretaria para a comemoração do mês internacional da pessoa idosa, em outubro, e também o Outubro Branco, instituído por lei em Blumenau como mês de prevenção à violência contra a pessoa idosa.
Destacou que para além da data comemorativa, é preciso pensar no dia a dia das pessoas idosas de Blumenau, entendendo quem são, como vivem, onde estão e enxergando-as de maneira mais ampla, com um olhar holístico, quando se vê a pessoa como um todo. “Essas pessoas vêm de um contexto familiar, muitas vezes ainda estão inseridas no mercado de trabalho, tudo isso precisa ser levado em conta para pensar políticas públicas”.
Falou do compromisso já expresso pela vice-prefeita Maria Regina Soar com a pessoa idosa de Blumenau, e ressaltou que o cumprimento do Estatuto do Idoso depende de muitas ações políticas e comprometimento das famílias, em especial no que diz respeito à violência contra a pessoa idosa.
Lembrou que na maioria dos casos a violência ocorre dentro do contexto familiar. “Onde o idoso deveria ter abrigo e acolhimento, é ali que sofre a violência”, alertou. Acrescentou que outro problema encontrado nessa conjuntura é a falta de vagas em instituições de longa permanência. “O nosso idoso que fez a cidade ser o que é, fica à mercê de uma situação infeliz dentro de casa porque as instituições não dão conta de abrigá-lo”.
Ao final, assinalou que quando se fala em políticas voltadas ao idoso, elas exigem muito mais do que temos feito enquanto sociedade e pediu aos vereadores que se unam por essa causa. “Blumenau ainda está devendo muito a essas pessoas que construíram a cidade que temos”, ressaltou.
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A playlist com as manifestações na tribuna livre da Câmara
Fonte: Assessoria de Imprensa CMB | Foto: Ingrid Leonel | Imprensa CMB
Representante do Conselho Municipal do Idoso fala sobre necessidade de políticas públicas para essa população
Lorita Jeny Neitzke, representante do Conselho Municipal do Idoso, ocupou a tribuna livre na sessão desta quinta-feira (20) para falar sobre o Dia Internacional e Municipal alusivo à Pessoa Idosa.
Ela explicou que o Conselho, o qual integra desde 2020, é composto por 14 representantes da sociedade civil e governamental, e está vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social – SEMUDES. Citou alguns eventos programados pela Secretaria para a comemoração do mês internacional da pessoa idosa, em outubro, e também o Outubro Branco, instituído por lei em Blumenau como mês de prevenção à violência contra a pessoa idosa.
Destacou que para além da data comemorativa, é preciso pensar no dia a dia das pessoas idosas de Blumenau, entendendo quem são, como vivem, onde estão e enxergando-as de maneira mais ampla, com um olhar holístico, quando se vê a pessoa como um todo. “Essas pessoas vêm de um contexto familiar, muitas vezes ainda estão inseridas no mercado de trabalho, tudo isso precisa ser levado em conta para pensar políticas públicas”.
Falou do compromisso já expresso pela vice-prefeita Maria Regina Soar com a pessoa idosa de Blumenau, e ressaltou que o cumprimento do Estatuto do Idoso depende de muitas ações políticas e comprometimento das famílias, em especial no que diz respeito à violência contra a pessoa idosa.
Lembrou que na maioria dos casos a violência ocorre dentro do contexto familiar. “Onde o idoso deveria ter abrigo e acolhimento, é ali que sofre a violência”, alertou. Acrescentou que outro problema encontrado nessa conjuntura é a falta de vagas em instituições de longa permanência. “O nosso idoso que fez a cidade ser o que é, fica à mercê de uma situação infeliz dentro de casa porque as instituições não dão conta de abrigá-lo”.
Ao final, assinalou que quando se fala em políticas voltadas ao idoso, elas exigem muito mais do que temos feito enquanto sociedade e pediu aos vereadores que se unam por essa causa. “Blumenau ainda está devendo muito a essas pessoas que construíram a cidade que temos”, ressaltou.
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