Representantes da Semudes e Comen falam sobre o combate ao alcoolismo na Tribuna Livre
Por ocasião da Semana Municipal de Combate ao Alcoolismo, celebrada de 18 a 24 de fevereiro, a Assistente Social da Diretoria de Políticas Sobre Drogas e Reintegração Social da SEMUDES, Mykaella Maria Bitencourt Teixeira de Lima, e o Presidente do Conselho Municipal de Políticas Públicas Sobre Drogas – Comen, Sérgio Luís Santos, ocuparam a tribuna livre na sessão desta quinta-feira (23) para abordar a necessidade de a sociedade despertar para os perigos do alcoolismo.
Mykaella iniciou expondo alguns números sobre o consumo de álcool. Apontou que 3% da população mundial, segundo a OMS, é considerada alcoolista, que 5,3% das mortes no mundo estão diretamente relacionadas ao consumo de álcool e que 63,3% dos adolescentes de 13 a 17 anos já fizeram uso de alguma bebida alcoólica.
Ela mostrou ainda dados que apontam o aumento expressivo dos encaminhamentos feitos pela SEMUDES para comunidades terapêuticas em Blumenau. “Os institutos estão com vagas esgotadas e o público não para de aumentar. Proponho que façamos uma reflexão sobre quantas vezes já normalizamos falas sobre o consumo álcool. Sabemos que em nossa cidade existe prevenção e tratamento, mas individualmente o que estamos fazendo para evitar essa realidade?”, questionou, reforçando que não existe dose segura de álcool.
O presidente do Comen também ressaltou que este é um problema crítico de saúde pública e que vivemos uma pandemia de alcoolismo, doença para a qual não existe vacina. Lembrou que a violência doméstica invariavelmente tem bebida envolvida, que grande parte dos acidentes de trânsito no período do Carnaval são relacionados ao álcool, assim como a população de rua, que não consegue se estabelecer no mercado de trabalho.
Chamou a atenção também para uma pesquisa que apontou que crianças estão tendo acesso ao álcool entre 9 e 11 anos, dentro de suas casas. Lembrou que isso configura crime, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente. “Temos que criar uma legislação mais forte e vigorosa que fiscalize o comércio de álcool para menores e também os adultos que facilitam o acesso para crianças”, pediu. Sergio ainda lembrou que a prevenção passa por ensinar a crianças e adolescentes que é possível se divertir sem o álcool e disponibilizar áreas de lazer, esporte e treinamento de habilidades sociais para crianças.
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A playlist com as manifestações na tribuna livre da Câmara
Fonte: Assessoria de Imprensa CMB | Foto: Denner Ovidio | Imprensa CMB
Representantes da Semudes e Comen falam sobre o combate ao alcoolismo na Tribuna Livre
Por ocasião da Semana Municipal de Combate ao Alcoolismo, celebrada de 18 a 24 de fevereiro, a Assistente Social da Diretoria de Políticas Sobre Drogas e Reintegração Social da SEMUDES, Mykaella Maria Bitencourt Teixeira de Lima, e o Presidente do Conselho Municipal de Políticas Públicas Sobre Drogas – Comen, Sérgio Luís Santos, ocuparam a tribuna livre na sessão desta quinta-feira (23) para abordar a necessidade de a sociedade despertar para os perigos do alcoolismo.
Mykaella iniciou expondo alguns números sobre o consumo de álcool. Apontou que 3% da população mundial, segundo a OMS, é considerada alcoolista, que 5,3% das mortes no mundo estão diretamente relacionadas ao consumo de álcool e que 63,3% dos adolescentes de 13 a 17 anos já fizeram uso de alguma bebida alcoólica.
Ela mostrou ainda dados que apontam o aumento expressivo dos encaminhamentos feitos pela SEMUDES para comunidades terapêuticas em Blumenau. “Os institutos estão com vagas esgotadas e o público não para de aumentar. Proponho que façamos uma reflexão sobre quantas vezes já normalizamos falas sobre o consumo álcool. Sabemos que em nossa cidade existe prevenção e tratamento, mas individualmente o que estamos fazendo para evitar essa realidade?”, questionou, reforçando que não existe dose segura de álcool.
O presidente do Comen também ressaltou que este é um problema crítico de saúde pública e que vivemos uma pandemia de alcoolismo, doença para a qual não existe vacina. Lembrou que a violência doméstica invariavelmente tem bebida envolvida, que grande parte dos acidentes de trânsito no período do Carnaval são relacionados ao álcool, assim como a população de rua, que não consegue se estabelecer no mercado de trabalho.
Chamou a atenção também para uma pesquisa que apontou que crianças estão tendo acesso ao álcool entre 9 e 11 anos, dentro de suas casas. Lembrou que isso configura crime, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente. “Temos que criar uma legislação mais forte e vigorosa que fiscalize o comércio de álcool para menores e também os adultos que facilitam o acesso para crianças”, pediu. Sergio ainda lembrou que a prevenção passa por ensinar a crianças e adolescentes que é possível se divertir sem o álcool e disponibilizar áreas de lazer, esporte e treinamento de habilidades sociais para crianças.
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Fonte: Assessoria de Imprensa CMB | Foto: Denner Ovidio | Imprensa CMB