O presidente do Sinsepes, Morilo José Rigon Junior, ocupou o tempo reservado ao Momento da Presidência para apresentar na tribuna da Câmara as pautas e o andamento da Campanha Salarial 2023 dos servidores da FURB.

Disse que em 15 de fevereiro foi protocolada a pauta de reivindicações e que a categoria ficou quase um mês sem um retorno da Reitoria. Contou que na última quarta-feira (15) então veio uma proposta de postergação da data base de março para junho, sem qualquer proposta salarial. Isso levou os servidores a decretarem estado de greve, pois ficou 3 anos sem reajuste, tendo recebido um pequeno incremento nos vencimentos no ano passado.

Apontou que os servidores entendem que a Furb enfrenta problemas financeiros neste momento, e que entendem se o reajuste for dado agora, na data base, com vigor em data posterior. “O que o servidor não entende é como não haver uma proposta”, assinalou, acrescentando que os servidores não estão pleiteando nem o ganho real, apenas aquilo que a inflação corrói do poder de compra.

Ele ainda reforçou que neste momento não há paralisação ou interrupção do serviço. Falou que somente após a decretação do estado de greve foi aberta a mesa de negociação com a universidade. Disse e que na última segunda-feira (20) foram apresentadas duas propostas e que reuniões estão sendo realizadas com a Reitoria. 

Morilo ainda disse que na quinta-feira (23) a proposta formalizada procurando um bem comum para ambos será levada para análise do Conselho Universitário. Finalizou dizendo que a categoria continua mobilizada e aguarda a votação da data base. Assista aqui à manifestação completa na tribuna.